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2017: Um ano de conquistas para o Lona na Lua

Trabalho e dedicação de Zeca Novais e sua turma gerou importantes frutos para o futuro do projeto


Se havia alguma dúvida, 2017 tratou de acabar com todas. O ano que se encerra demonstrou toda a força e consolidação do Projeto Lona na Lua como um dos maiores movimentos socioculturais do Brasil. Na frieza dos números, os resultados são muito expressivos: mais de 400 jovens de 8 a 18 anos participando das oficinas oferecidas pela associação e pelo menos dez mil espectadores nos espetáculos apresentados. No calor das conquistas, o reconhecimento do trabalho realizado chegou de várias maneiras.


O ano no Lona começou com a parceria com a Petrobras, Governo do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Cultura, com o projeto “Lona na Lua – Cidadania e Arte”, que culminou com a montagem do espetáculo “Dom Quixote” em abril. O sucesso foi tanto que a peça voltou para um último final de semana no mês seguinte. Mas maio reservou uma surpresa e tanto. No mês em que a associação cultural e social completou 8 anos, o Lona na Lua recebeu de presente a seleção para o Criança Esperança 2018, uma iniciativa da Rede Globo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). “O Lona passou por um processo criterioso e ficamos muito felizes quando fomos selecionados. Aqui há uma equipe coesa, que se respeita, se admira e que faz um trabalho fundamentado na honestidade de propósito . O riobonitense vai continuar dizendo com orgulho que ‘mora na cidade do Lona na Lua’, nossa molecada vai seguir fazendo história, e eu vou continuar trabalhando muito pra pagar a conta de luz, porque ninguém imagina o que passa em meu coração quando acendo os refletores em cima deles”, brinca Zeca Novais, fundador do Projeto.


Em 2017, foram duas oportunidades divulgar a marca do projeto em grandes veículos de comunicação do país. No mês de março, Zeca Novais foi o convidado do jornalista Mauro Ventura para uma entrevista na coluna “Dois cafés e a conta com...” , do Jornal O Globo. Já julho reservou um reencontro pra lá de especial. Pela terceira vez, Zeca foi ao palco do programa “Caldeirão do Huck”, da TV Globo, agora com o Lona na Lua representando as 85 instituições selecionadas pelo Criança Esperança. No lançamento oficial das doações, Zeca dividiu o palco com os mobilizadores sociais da campanha Lázaro Ramos, Dira Paes, Flávio Canto e Leandra Leal, além é claro, do próprio, Luciano Huck. “Eu quero documentar o impacto que de fato as doações do Criança Esperança vão ter no Lona na Lua. Estamos plantando a semente hoje, mas ano que vem eu quero que as pessoas em casa assistam no ‘Caldeirão’ o que de fato foi feito com o dinheiro que elas doaram”, afirmou o apresentador na ocasião.


O processo de crescimento do Lona na Lua ficou mais claro do que nunca. Importantes parcerias foram renovadas para ampliar as ações de Zeca e sua equipe, não apenas em Rio Bonito, como também nas cidades próximas. Em agosto, foi renovado pelo terceiro ano seguido o projeto “Lona na Lua em Silva Jardim”, convênio com a prefeitura que oferece oficinas de teatro, circo, dança, música, escrita criativa e cenário e figurino para 200 jovens do município.


Em setembro ocorreu um dos maiores espetáculos já montados pela associação cultural e social. A montagem “O Auto da Compadecida”, que encantou o público pela beleza dos figurinos, pelo tamanho do elenco (100 artistas envolvidos), e pelo protagonismo da dupla Pedro Fernando e Diogo Brandão de apenas 11 e 12 anos, respectivamente, concluiu o projeto “Com a Cabeça na Lua”, uma parceria do Lona com o Instituto Phi e que já está garantida para 2018. Ao todo, mais de 4 mil pessoas prestigiaram o espetáculo, tanto na temporada no Lona na Lua, quanto nas apresentações na Praça Fonseca Portela, em Rio Bonito, e na Praça Feliciano Sodré, em Casimiro de Abreu, cidade que está próxima de receber as oficinas do projeto no próximo ano.


No mês de outubro, o Lona na Lua ganhou um importante aliado para esse processo de expansão. O edital elaborado pela Oi, Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e Instituto Ekloos selecionou o movimento sociocultural de Rio Bonito para o Programa de Aceleração Social através do LABORA, Laboratório de Inovação Social da Oi Futuro.


Quem também está de olho no impacto social que o Lona na Lua causa é a cidade de Tanguá, que em novembro condecorou a Associação com a Medalha Padre Thomas Pieters, maior honraria concedida pela Câmara de Vereadores do Município. Entusiasta do trabalho loneiro, o presidente da assembleia legislativa da cidade, Luciano Lucio, fez questão de entregar em mãos o título a toda equipe presente ao evento. “O Lona na Lua é uma referência em cidadania. Temos esse sonho de levar esse projeto pra Tanguá e seguimos lutando por ele. Significaria uma mudança de concepção em nossa cidade”, afirmou.


É diante deste cenário que 2018 se apresenta ao Lona na Lua. Um ano que promete ser, como sempre foi, de muito suor em busca da arte que pulsa de verdade. Mas que se for parecido com este que se passou, terá valido muito a pena.

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